O fragmentador além de ser particularmente simpático, ainda é extremamente seguro, pois transforma o papel em pó, ao invés de transformá-lo em pedaços. Isso evita qualquer tentativa de tentar remontar os documentos. Além disso, o usuário vê o resultado da fragmentação, o que tangibiliza o processo todo um pouco mais (além de torná-lo mais viciante ;-) Por hora, é apenas um conceito. O produto ainda não existe, mas sinaliza para um futuro interessante.
* Quando eu disse que o design está longe da segurança, eu me referia a security e não a safety, já que este último incluiria as preocupações de segurança com o uso de produtos e serviços em geral.
O WikiCrimes é um projeto de pesquisa da Célula de Engenharia do Conhecimento da Universidade de Fortaleza, sob a coordenação do Professor Vasco Furtado. O sítio é um mashup onde os usuários podem cadastrar crimes que tenham sofrido, gerando estatísticas que podem ser visualizadas de diversas maneiras, incluindo uma visão geo-referenciada através do Google Maps.
Como os índices de notificação de crimes para as autoridades competentes nem sempre representam a realidade por uma série de fatores, a idéia do sítio é criar uma base alternativa que possa ser contrastada com os dados oficiais.
A IBM patenteou nos EUA um algoritmo cujo objetivo é aumentar a eficiência na resposta a catástrofes naturais. A técnica é chamada de Programação Estocástica, podendo ser usada para uma ampla gama de aplicações.
Na resposta aos desastres, as técnicas ajudariam a aumentar a velocidade do processo de tomada de decisões em momentos de crise. Segundo a notícia, quase 200 milhões de pessoas são afetadas todos os anos por esse tipo de incidente. Entretanto, as iniciativas governamentais estão normalmente baseadas em sistemas desconexos, sem inteligência específica para lidar com este tipo de problema.
Maiores informações na fonte original: IBM touts complex math to help handle natural disasters.
Via Yanko Design.
Segundo a fonte das imagens, o número de adolescentes mortos por atropelamento nessas condições está alcançando patamares alarmantes.
Via The Cool Hunter
O programa de classificação de informações da administração pública brasileira, parte da política nacional de arquivos públicos e privados, foi instituído pela Lei 8.159, em 8 de janeiro de 1991. Essa versão, totalmente reformulada, teve como objetivo substituir o programa antigo, criado na época da ditadura militar. Numa velocidade que é característica da administração pública brasileira, a lei só foi terminar de ser regulamentada em janeiro de 1999, oito anos depois. Quando todo o aparato legal estava finalmente pronto, ele foi substancialmente alterado em 2002, pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso. Primeiro com uma reestruturação no Conselho Nacional de Arquivos, em janeiro, e depois com alterações mais substanciais no programa, em dezembro do mesmo ano. Curiosamente, em dezembro de 2002 o programa foi alterado duas vezes. Primeiro, com o Decreto 4.497, no dia 4, depois com o Decreto 4.553, que cancelou o próprio 4.497, vinte e três dias depois deste. Tamanha barbeiragem dá a impressão de confusão no processo, não? Vale ressaltar que dezembro de 2002 foi o último mês da era FHC, e vou deixar para o leitor a pergunta: por que um programa de proteção de dados sigilosos da administração pública foi substancialmente alterado faltando apenas quatro dias para uma troca de comando no Planalto? Deixe-me encaminhar a discussão por outras vias, pois esta parece ligeiramente nebulosa... Pois bem, para quem pensou que o programa havia alcançado o “estado da arte”, mais alterações estavam por vir. Em janeiro de 2004, o presidente Lula revogou e alterou uma série de dispositivos através do Decreto 5.301. Não bastasse tudo isso, imagina a minha surpresa em ler mais uma vez na mídia, que o jogo político anda acirrado para alterar novamente o aparato: Disputa entre Dilma e Amorim emperra abertura de arquivos Vou deixar a discussão técnica a respeito das alterações para um artigo mais longo e elaborado, pois a classificação de informações é um assunto que me interessa amplamente, e vou me focar no óbvio. O resultado prático de tantas alterações em um período tão curto de tempo, é que o tal programa é completamente desconhecido por pelo menos 90% da equipe de segurança da informação dos ministérios federais. Com exceção do Ministério da Casa Civil, responsável por todos esses decretos, e pelo Gabinete de Segurança Institucional, órgão com status de ministério que tem sob si a ABIN, o programa de classificação da informação é um ilustre desconhecido. Infelizmente, os prejuízos para a proteção das informações sigilosas da administração pública e os custos com tantas alterações, são simplesmente incalculáveis. Os problemas de segurança ficam evidentes com os repetidos escândalos relacionados ao vazamento de informação, e os prejuízos se mostram na ineficiência crônica do estado brasileiro de produzir resultados compatíveis com os tributos que são colhidos.