Qual o preço de uma selfie?
Na dark web ela pode valer muito e ajudar cibercriminosos no aperfeiçoamento de golpes
Em algum lugar da internet pode existir alguém querendo comprar uma selfie sua. Sim, isso mesmo - e esse local se chama Dark Web. A internet pode ser dividida entre: Surface, Deep e Dark. Surface é a parte que podemos ver, Deep é aquela que contém informações escondidas e Dark é, digamos assim, uma zona escura da internet. Conforme o TecMundo, nela “a criptografia é extremamente complexa, permitindo que apenas usuários avançados – ou curiosos ‘sortudos’ – consigam chegar até ela. A maioria dos seus domínios não fazem o menor sentido, sendo cheios de letras e números aleatórios”.
Como sabemos, é nela que acontece comércio de drogas, armas e informações sensíveis. A novidade é que criminosos passaram a vender pacotes de selfies junto às informações das vítimas.
Objetivo: fazer o cara crachá dos dados
De acordo com o CanalTech, os cibercriminosos descobriram que esses autorretratos podem ser um diferencial na hora de ofertar dados roubados para pessoas com intuitos maliciosos. A venda de selfies em si não é perigosa, o problema é quando as fotos integram um conjunto de documentações. E como os cibercriminosos têm acesso a essas imagens?
De acordo com Aled Karlinsky, da Sixgill (empresa de Israel dedicada a pesquisar o que ocorre na web não indexada), a maior parte das selfies roubadas vêm de celulares contaminados com malwares. Outra possibilidade é que as imagens sejam retiradas de sites de testes baseados em selfies.
É o fim da selfie?
Karlinsky afirma que postar uma selfie nas redes sociais digitais não precisa ser impedido, mas alerta sobre a importância de entender para quem os dados serão fornecidos e também evitar tirar fotos do documento de identidade com o smartphone.
Essa é mais uma prova de como é essencial que as pessoas tenham comportamentos seguros também fora da empresa e, principalmente, como se portam nas redes sociais. Além de ainda garantirem que seus dispositivos móveis estejam protegidos, uma vez que é a presença do vírus gera toda essa dor de cabeça.
Ou seja, mais do que educar sobre as políticas internas e os hábitos corretos que se deve ter dentro das empresas, é igualmente importante conscientizá-los quando não estiverem no trabalho. E acreditando que toda e qualquer precaução é imprescindível, a Flipside possui Soluções de Conscientização para todos os momentos e necessidades. Fale com a gente e mantenha seus usuários seguros em qualquer situação.
Fontes: Tecmundo e Canaltech