Como está a segurança digital do Brasil até aqui, em 2017?

No primeiro semestre, um brasileiro sofreu uma tentativa de golpe a cada 16,5 segundos

 

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Começaram a sair relatórios sobre os ataques na internet no primeiro semestre de 2017. Os dados são alarmantes. O Brasil, de acordo com a Trend Micro, é o país da América Latina com maior incidência de ataques por ransomware. Além disso, os brasileiros também são os latinos com o maior número golpes por Online Banking.

Não fossem os dados preocupantes, o levantamento deixa evidente que dá para piorar. O Brasil ainda está em segundo lugar no que diz respeito a ataques exploit e aplicativos maliciosos.

A princípio, é fácil crer que esses dados se referem ao usuário comum, aquele que desconhece práticas de segurança para dispositivos móveis ou mesmo notebooks e desktops. Porém, ele está dentro das empresas e organizações, que têm dados sigilosos e sensíveis.

Os ataques são tão vastos no Brasil que o relatório aponta o país como sendo alvo de 12% de todos os ataques Ransomware ocorridos nos primeiros seis meses do ano. Isso equivale a 82 milhões de ataques.

 

Preocupação não só com ransomware

Outro relatório é o da Serasa Experian, que aponta um crescimento de 7,5% no número de tentativas de fraudes pela internet nos primeiros seis meses deste ano ante 2016. A alta se deve ao maior número de tentativas de golpe em sistemas bancários e financeiros. Apenas essa categoria representa mais de 30% do total de 950.632 tentativas de golpe observadas.

Já o setor de telefonia, terceiro segmento com maior aumento de tentativas de fraude, é o que mais teve registros. Ao todo, foram 366.188 registros, contra 226.280 dos bancos.

Esses são alguns dos relatórios que mostram quão expostos estão os usuários, empresas e organizações. Para evitar ataques e diminuir as chances de ter informações sigilosas vazadas, manter hábitos seguros e defendê-los entre as equipes de trabalho, amigos e conhecidos é fundamental.

Um dos elos mais fracos quando o assunto é fraude e golpe na internet é o usuário, porém, esse mesmo usuário, munido de conhecimento e hábitos seguros, pode se tornar um elo forte e determinante na segurança de dados e informações.

 

Fonte: Canaltech, Tecmundo