Com ransomware, o caminho é não pagar!
Quem aconselha é o ex-chefe de cibersegurança do FBI, que acredita na prevenção como melhor opção
O ransomware é uma prática que cresce cada vez mais no meio digital e é um motivo de muita dor de cabeça para diversas empresas. Principalmente no Brasil, onde ainda há 8 milhões de computadores vulneráveis ao WannaCry. Entretanto, qual é o comportamento adequado por quem foi infectado? Para James Trainor, atual vice-presidente da Aon e antigo responsável pela divisão de crimes cibernéticos do FBI, o conselho é simples: não pague.
Para ele, ao realizar o pagamento do resgate a empresa acaba encorajando o crime. Além de não ter garantias de que conseguirá reaver seus documentos e nem que não sofrerá com novos ataques.
Mas ele reconhece que essa opção acaba sendo a primeira escolha, pois as organizações (principalmente as pequenas) se desesperam com a possibilidade de perderem suas informações. Para isso, a solução é investir em métodos preventivos, como os backups. "Dessa forma, você pode resetar seu sistema e recuperar seus dados”, diz Trainor.
Pessoas ainda são a porta de entrada
Outra alternativa de prevenção é preparar e educar as pessoas, uma vez que atualmente já há seis bilhões de dispositivos conectados na Internet e a previsão é que suba para 50 bilhões nos próximos três anos. Um cenário de muitas oportunidades para os invasores, como alerta o executivo.
E muitas coisas podem ter mudado, mas não o foco dos atacantes que continuam investindo nas vulnerabilidades dos usuários. Segundo Trainor, o phishing ainda é a principal forma para as invasões em redes. Recentemente, a Kaspersky apontou o comportamento inadequado dos colaboradores como uma das maiores causas para os ataques direcionados nas companhias, junto com o phishing.
Fonte: Tecmundo